domingo, 24 de outubro de 2010

Desenvolvimento Embrionário

           Primeiro ocorre a fecundação, logo depois os gametas (masculinos e femininos) se encontram e formam o zigoto ou a célula-ovo (que é unicelular). Depois acontece a segmentação que é a formação do embrião a partir da célula-ovo e é onde as células se dividem sem aumentar o seu volume, ou seja, o ser que surgiu com apenas uma célula passa a 2, 4, 8 e assim atinge o número de 32 células e recebe o nome de mórula.
            Depois da segmentação, ocorre a gastrulação, onde as mitoses (segmentação) prosseguem junto à movimentação das células, formando uma cavidade dentro da mórula, chamada de blastocele e por obter a blastocele o que está se desenvolvendo toma uma nova forma e assim recebe um novo nome, chamada de blástula. As paredes da blástula se juntam (formando uma meia lua) e depois une as duas pontas (imagine um círculo onde metade é absorvida e juntada com uma parte, assim formando uma lua com duas paredes, depois as pontas dessa lua se juntam, formando um círculo com duas paredes), assim, fazendo com que as duas faces se toquem. Com isso, a blastocele desaparece e surge uma nova cavidade chamada de gastrocele que origina a cavidade gástrica. Forma-se então a gástrula. A nova cavidade se comunica com o meio externo por meio de um poro, os blastóporo. O blastóporo é o que gera os deuterostômios ou os protostômios.
            Agora começa a diferenciação de tecidos. Os estágios seguintes só acontecem em seres triblásticos. Então, surge a ectoderme e mesentoderme e é aí onde os seres diblásticos “param”.
            Então se inicia a orgonogênese, a mesentoderme é o folheto que originará a mesoderme e a endoderme. O embrião sofre um achatamento em sua região dorsal, formando a placa neural – primeira etapa para a formação do sistema nervoso. As células que ficam em volta da placa neural se dividem mais rápido que as demais e formam dobras ou pregas neurais, que se expandem pela placa. Aí as pregas se tocam e formam um tubo neural, então a gástrula passa a ser chamada de nêurula.
            Já à formação do tubo neural ocorre uma diferenciação da mesentoderme, localizada abaixo do tubo, que dá origem mesoderme, cuja segmentação forma três conjuntos, os quais se enrolam em torno de si mesmos, formando tubos. Um deles, logo abaixo o tubo nervoso, origina a notocorda. Os outros segmentos distribuídos simetricamente ao eixo do embrião formam os somitos, que são ocos. Esses espaços ocos são os celomas. Aí já podemos identificar os três folhetos: a ectoderme, a mesoderme e a endoderme. Os somitos passam a se expandir até que as suas paredes se encontrem e se fundam na região ventral do embrião. Esse processo cria uma grande e única cavidade celomática, na qual ficarão armazenados os órgãos vitais.

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